Ola meus amigos,
tudo bem com vocês?
Chegou a hora de
falar um pouco sobre o jogo que marcou minha vida e que como eu já
disse, muito provavelmente ele é o responsável por eu ser assim tão
louco com o assunto terror.
Sejam bem-vindos a
Silent Hill.
Antes de mais nada,
deixa eu revelar mais um pouquinho sobre minha pessoa para que vocês
possam entender um pouquinho mais sobre o que eu vou falar aqui.
Bom eu sou um gamer
casual, ou seja, sou apaixonado pelo universo dos jogos eletrônicos,
mas isso é mais sério do que as pessoas menos antenadas com esse
mundo pode achar, hoje em dia jogos eletrônicos não são mais um
brinquedo de criança, alias a grande maioria dos jogos lançados
para as últimas gerações de jogos, são para maiores de 18 anos.
Além de já poder ser considerado um tipo de arte ao lado da música,
pintura e cinema por exemplo.
Logo eu me considero
um apreciador da chamada 10ª arte, e esse apreço mais acalorado
certamente começou quando eu joguei Silent Hill pela primeira vez,
no mesmo ano de seu lançamento aqui no ocidente. Eu tive
curiosidade, tive uma sensação diferente, queria saber mais sobre
esse mundo tão horrível.
Uma pequena analise.
SH é uma franquia
realmente grande, tendo 8 jogos em sua linha principal e mais uma
porrada mídias paralelas. Os titulos principais são: Silent Hill
1,2,3,4 (The Room), Origins, V (Homecoming), Shattered Memories,
Downpour. E teríamos um novo jogo chamado de Silent Hills, mas este
foi cancelado por briguinhas
problemas de contratos.
Essa
série
de jogos, assim como acontece com todas as franquias grandes e
velhas, passou por altos e baixos, na minha opinião, o primeiro jogo
foi uma obra-prima, mas o segundo foi sem dúvida nenhuma o melhor da
série, e uma das melhores histórias de terror que eu já vi na
minha vida, a partir do terceiro a qualidade começa a declinar, mas
eu entendo o Silent Hill 3 como um marco importante na cronologia da
história, mas o The Room, para mim foi um jogo completamente
desnecessário, apesar de ter um enredo muito bom, ele não
acrescenta nada ao universo, mas eu como fã sempre faço vista
grossa a esses deslises e devorei cada segundo de gameplay e gostei.
Ja
o Origins, foi um dos jogos que eu mais gostei, mais pelo
entorno do que pelo jogo em si, eu joguei ele na companhia de amigos
o que foi muito divertido, e também esse lance de contar com mais
detalhes o que ocorreu na cidade para que ela se torne o que era em
Silent Hill 1 foi bem interessante e de novo eu ignorei o fato dele
ter um gráfico sofrível (Mas que eu matei o Boss Caliban no soco eu
matei). O SH Homecoming foi bem fraco eu achei, um enredo pobre e
um gameplay muito monótomo, seu ponto forte foi somente ver meu
amigo Felipe Lacerda perdido em um quarto vazio. Os dois últimos, eu
tive pouco interesse neles, mas finalizei ambos e senti falta do
antigo jeito Silent Hill de ser.
Universo Macabro.
O
que mais me fascina nesse jogo de "Survivor Horror Psicológico ", sem
dúvida
é a construção do universo, consegue-se notar com um pouco de
esforço as diversas
referências ocultas nele, que vai de cultura pop ate ocultismo,
alguns exemplos.
Existia
na região de Silent Hill, um tráfico de uma nova droga desenvolvida
pelo Dr. Kaufmann
e essa droga se
chamava Withe Dahlia, referencia à Black Dahlia , esse é um livro
que foi adaptado para o cinema que conta a história trágica da
atriz Elizabeth Short.
E no ocultismo, além
do famoso Halo do sol e do Selo de Metraton, temos também várias
outras referências a ocultismo no jogo, como o Aglaophotis que de
acordo com o autor greco-romano Dioscorides, Aglaophotis são usadas
para exorcizar demônios, para a feitiçaria e para curar a febre.
A Mente Prega Peças.
Uma das principais características que eu achei interessante comentar, é no fato de que tudo ali esta voltado para a psique do personagem, ou seja, as criaturas de Silent Hill 2, são extraídas da mente perturbada do personagem principal, e quando ele encontra outras pessoas penando nesse mesmo inferno, as criaturas que atacam essas pessoas são, assim como ele, criaturas que simbolizam o motivo dessas pessoas estarem em Silent Hill, ou seja, a cidade se tornou parte do mundo do demônio que rege essa cidade, ao exemplo do icônico Cabeça de Piramide. Ele é um fragmento da memoria de James e atua como um Juiz que quer fazer James pagar por seus pecados.
Alem de como varias vezes, em Silent Hill 1, o protagonista Harry Mason, desperta em um lugar diferente em que estava, geralmente logo depois de matar um chefe, isso sempre deixa uma duvida do que é real ou apenas um delírio.
Então meus amigos,
espero que tenham gostado, tenham uma boa noite e ate a próxima
semana.