02/10/2015

Ringu. Terror Japonês

Ola meus amigos, estamos em reforma aqui para melhor atendê-los, não é brincadeira, ate é mas no fim das contas a coisa é para isso mesmo, queremos que vocês se sintam cada vez mais à vontade enquanto leem os artigos, contos e análises aqui, claro que a comodidade se vai assim que o assunto é posto a mesa, bom hoje vou reinaugurar a ala de cinemas do Blog. Sim reinaugurar, por que eu fiz a algum tempo uma análise geral sobre o cinema de Terror.

E para a abertura das análises de filmes de Terror, trago para vocês um clássico, de 1998


Ringu


Este filme é a versão original do famoso The Ring (O Chamado), acho que a maioria aqui já viram ao menos a versão americana.

Acho quase impossível falar sem comparar as duas obras, mas que fique bem claro, são duas obras independentes com a mesma história, onde um é remake do outro. Não vou cair no erro de me achar Cult e classificar o original como melhor, mas também não vou dar uma de arrojado e dizer que o americano com seu império Hollywood é melhor e ponto, primeiro que minha intensão não é dizer qual é melhor que qual, mesmo por que isso passa pelo meu gosto pessoal e aqui isso não é o caso.


Já vi quase todos esses filmes, são vários, tanto na versão japonesa quanto na americana, mas vou falar aqui da Japonesa. É um filme muito bem dirigido, tem momentos em que você sente a espinha congelar, e bom eu já digo que não concordo com 90% das críticas a este filme que podemos ver na internet, claro que antes de fazer uma critica sobre um filme que não tinha muita pretensão de sair do cenário nacional teríamos que ter em mente, sempre, quem é este povo e qual a sua cultura, e é nisso que a critica que se vê ate mesmo em sites especializados e profissionais, na minha opinião, peca muito. Este filme é japonês, e como eu já disse aqui, este povo do outro lado do mundo é completamente diferente de nós aqui das terras quentes do Brasil, por isso muito do que se ve de estranho nesse Terror é só por que entendemos tão pouco o pensamento deles. Mas isso eu já havia dito aqui, é o mesmo que acusar o filme “Cidade de Deus” de ser favelado demais, mas aqui é assim que parafraseando minha esposa, a banda toca. Então vamos para as minhas impressões sobre este filme.

O filme é bom. A trama é que deixa a coisa toda muito boa, já que o filme custou quase 50 milhões de dólares a menos que a versão do Tio Sam, os detalhes técnicos ficaram realmente péssimos, como a maquiagem dos mortos ou mesmo a própria Sadako.

Samara (EUA)
Sadako (Jap)
Alias é este quesito que traz o ponto mais fraco. Ate certo ponto, eles enganam bem, porém, depois tudo desaba, por exemplo, a lendária cena da Sadako saindo da TV, a versão americana ficou ótima, mas na japonesa, aquelas mãos de borracha dela não enganam ninguém, e quando ela fica de pé, tudo fica bem obvio.

Outra coisa que eu reparei é a interpretação dos atores, digo que eles são bons, mas pecam, bastante, é no exagero, muito forçado, especialmente o ex marido da protagonista Reiko Asakawa, Ryūji Takayama, este ator, ou por ordem do diretor, ou mesmo por ser assim a sua interpretação. Ele é o “Japa porra loca”, eu tive a nítida impressão de que estava vendo um personagem de algum anime ou mangá com ele, desde o jeito de andar carregando a pasta nas costas ou em seu jeito de fazer interrupções dramáticas demais.

No final das contas, este filme é bem legal para se assistir e ter problemas para dormir a noite, seu suspense é denso e sua trama é incrivelmente interessante, vou usar de exemplo a Sadako e do por que dela ter sido dão odiada em vida a ponto de ser jogada em um poço, é bem legal dentro da cosmologia japonesa.

Outra parte legal que eu achei, foi no vídeo da fita amaldiçoada, ele me lembrou os vídeos bizarros que se vê muito, principalmente na Deep Web, enquanto o americano é uma coisa mais elaborada, já que a intenção era que aquele vídeo fosse amador os japoneses deram um belo banho na versão de Hollywood.




É isso ai meus queridos, espero que tenham gostado, comentem no Facebook (Blog Maldição!)

Tenham uma boa noite