11/09/2015

Poveglia

Ola meus amigos, vocês já ouviram falar na ilha mais assombrada do mundo? Não?
Pois hoje eu lhes apresento a amaldiçoada ilha de Poveglia.




Existe próximo a exuberante cidade de Veneza uma pequena ilha, ate ai nada demais, apenas uma pequena ilha com apenas 17 acres, ela conta com uma muralha hexagonal que foi construída no século 14 para frear os ataques Genoveses, e depois foram usadas nas guerras napoleônicas pelos ingleses para combater os franceses.

Mas a história da minúscula ilha tem seus alicerces sinistros que remontam do antigo império Romano onde esta ilha foi usada para mandar enfermos sem tratamento para que la morressem sem deixar a vida dos demais cidadãos em risco e com a queda do império a ilha caiu em desuso.


Peste Negra





Mas foi durante a Pandemia de peste negra que esta ilha se tornou um lugar realmente amaldiçoado. Pois ela voltou a ser usada para enviar os doentes e os mortos, que de tantos não mais poderiam ficar nas cidades.

Esses locais de isolamento se chamavam lazarettos, e existiam três deles na Lagoa de Veneza, o Lazaretto Nuovo, Lazaretto Vecchio e o de Poveglia. Assim, os viajantes suspeitos de apresentar alguma doença deviam permanecer nesses lugares durante um período de 40 dias antes de serem liberados para seguir viagem. Aliás, foi daí que surgiu o termo “quarentena”, que é derivado do tempo — quaranta giorni — que as pessoas precisavam ficar nos lazarettos.

Apesar da incrível má fama, a verdade é que nem sempre a estadia em Poveglia foi tão horripilante assim. Segundo os registros históricos, a maioria dos viajantes contava com seus próprios quartos e eram bem alimentados. Além disso, eles ainda contavam com um sistema de correio à sua disposição, e podiam receber e enviar correspondências enquanto estavam em quarentena.

Apos a epidemia da peste se alastrar por toda Europa, as pessoas e governos entraram em pânico, era uma histeria publica de tamanhos que poucas vezes, felizmente, vimos na humanidade. Bastava uma pessoa, seja ela plebeu ou Nobre, apresentar qualquer sintoma da doença, que ela era logo taxada como estando com a febre, ou seja, condenada a uma morte lenta e dolorosa.

Assim o governo da República veneziana, logo toma a atitude de enviar a maior parte de seus doentes para a ilha, lembrando que não havia tratamento, e la a pessoa morreria, estivesse de fato com a doença ou não. Muitas pessoas ali morreram de fome ou sede, já que nada ali servia para comer nem havia água limpa, além de milhares de covas rasas sendo abertas o tempo todo, e quando a peste negra chegou em seu ápice, os corpos eram cremados.

A localização da maioria das covas de Poveglia ainda é desconhecida, e dizem que a ilha serviu de lar para mais de 160 mil doentes que eram deixados ali para passar seus últimos momentos de vida — enquanto, diz a lenda, eram assombrados pelos fantasmas dos que haviam perecido anteriormente. A atividade como lazaretto foi encerrada no século 19. tanta gente morreu em Poveglia, que hoje se acredita que 50% do solo seja composto por cinzas e restos humanos.

Manicômio




Como se já não bastasse todo este karma ruim que a ilha recebeu, foi aberto na década de 1920 um manicômio no lugar, mas este servia para idosos, indigentes e doentes mentais.

Um médico do lugar passou a fazer experimentos e torturar os pacientes, o reinado de terror do infeliz médico terminou quando este se jogou da torre que servia de farol na ilha. O bizarro é que segundo relatos da época, o que matou o médico não foi a queda, que teria sido aparada pela vegetação aos pés da torre, e sim uma espessa névoa que cobriu o homem que agonizava de dor, todos que relataram o ocorrido disseram que na verdade a névoa não era natural e que deveria ser os fantasmas das pessoas que ele havia assassinado enquanto realizava seus experimentos.

O governo da Itália não via como utilizar a ilha, então resolveu vendê-la, e quem comprou sambem a abandonou na década de sessenta e não fala sobre o caso. E depois uma família adquiriu o lugar com planos de torná-la um lugar para passar férias. Foi necessário apenas uma noite la para que eles também vendessem a ilha, a única coisa que descobriram foi que a filha da família teve o rosto cortado precisando de mais de quatorze pontos.

Atualmente a ilha está abandonada e nem o atual proprietário nem o governo sabe o que fazer com a ilha.


Crer na historia que a ilha é ou não assombrada, deixo com vocês retirarem suas conclusões. Mas o fato é que os venezianos não chegam nem perto dali, nem os pescadores se atrevem.


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