Ola meus amigos,
vocês já ouviram falar na ilha mais assombrada do mundo? Não?
Pois hoje eu lhes
apresento a amaldiçoada ilha de Poveglia.
Existe próximo a
exuberante cidade de Veneza uma pequena ilha, ate ai nada demais,
apenas uma pequena ilha com apenas 17 acres, ela conta com uma
muralha hexagonal que foi construída no século 14 para frear os
ataques Genoveses, e depois foram usadas nas guerras napoleônicas
pelos ingleses para combater os franceses.
Mas a história da
minúscula ilha tem seus alicerces sinistros que remontam do antigo
império Romano onde esta ilha foi usada para mandar enfermos sem
tratamento para que la morressem sem deixar a vida dos demais
cidadãos em risco e com a queda do império a ilha caiu em desuso.
Peste Negra
Mas foi durante a
Pandemia de peste negra que esta ilha se tornou um lugar realmente
amaldiçoado. Pois ela voltou a ser usada para enviar os doentes e os
mortos, que de tantos não mais poderiam ficar nas cidades.
Esses locais de
isolamento se chamavam lazarettos, e existiam três deles na Lagoa de
Veneza, o Lazaretto Nuovo, Lazaretto Vecchio e o de Poveglia. Assim,
os viajantes suspeitos de apresentar alguma doença deviam permanecer
nesses lugares durante um período de 40 dias antes de serem
liberados para seguir viagem. Aliás, foi daí que surgiu o termo
“quarentena”, que é derivado do tempo — quaranta giorni —
que as pessoas precisavam ficar nos lazarettos.
Apesar da incrível
má fama, a verdade é que nem sempre a estadia em Poveglia foi tão
horripilante assim. Segundo os registros históricos, a maioria dos
viajantes contava com seus próprios quartos e eram bem alimentados.
Além disso, eles ainda contavam com um sistema de correio à sua
disposição, e podiam receber e enviar correspondências enquanto
estavam em quarentena.
Apos a epidemia da
peste se alastrar por toda Europa, as pessoas e governos entraram em
pânico, era uma histeria publica de tamanhos que poucas vezes,
felizmente, vimos na humanidade. Bastava uma pessoa, seja ela plebeu
ou Nobre, apresentar qualquer sintoma da doença, que ela era logo
taxada como estando com a febre, ou seja, condenada a uma morte lenta
e dolorosa.
Assim o governo da
República veneziana, logo toma a atitude de enviar a maior parte de
seus doentes para a ilha, lembrando que não havia tratamento, e la a
pessoa morreria, estivesse de fato com a doença ou não. Muitas
pessoas ali morreram de fome ou sede, já que nada ali servia para
comer nem havia água limpa, além de milhares de covas rasas sendo
abertas o tempo todo, e quando a peste negra chegou em seu ápice, os
corpos eram cremados.
A localização da
maioria das covas de Poveglia ainda é desconhecida, e dizem que a
ilha serviu de lar para mais de 160 mil doentes que eram deixados ali
para passar seus últimos momentos de vida — enquanto, diz a lenda,
eram assombrados pelos fantasmas dos que haviam perecido
anteriormente. A atividade como lazaretto foi encerrada no século
19. tanta gente morreu em Poveglia, que hoje se acredita que 50% do
solo seja composto por cinzas e restos humanos.
Manicômio
Como se já não
bastasse todo este karma ruim que a ilha recebeu, foi aberto na
década de 1920 um manicômio no lugar, mas este servia para idosos,
indigentes e doentes mentais.
Um médico do lugar
passou a fazer experimentos e torturar os pacientes, o reinado de
terror do infeliz médico terminou quando este se jogou da torre que
servia de farol na ilha. O bizarro é que segundo relatos da época,
o que matou o médico não foi a queda, que teria sido aparada pela
vegetação aos pés da torre, e sim uma espessa névoa que cobriu o
homem que agonizava de dor, todos que relataram o ocorrido disseram
que na verdade a névoa não era natural e que deveria ser os
fantasmas das pessoas que ele havia assassinado enquanto realizava
seus experimentos.
O governo da Itália
não via como utilizar a ilha, então resolveu vendê-la, e quem
comprou sambem a abandonou na década de sessenta e não fala sobre o
caso. E depois uma família adquiriu o lugar com planos de torná-la
um lugar para passar férias. Foi necessário apenas uma noite la
para que eles também vendessem a ilha, a única coisa que
descobriram foi que a filha da família teve o rosto cortado
precisando de mais de quatorze pontos.
Atualmente a ilha
está abandonada e nem o atual proprietário nem o governo sabe o que
fazer com a ilha.
Crer na historia que
a ilha é ou não assombrada, deixo com vocês retirarem suas
conclusões. Mas o fato é que os venezianos não chegam nem perto
dali, nem os pescadores se atrevem.
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