Ola amigos. Inicio aqui um conto, nosso segundo , mas este será postado em partes, não sei quantas, mas ele servirá de ilustração para mais uma fase do Blog. Não se esqueçam de curtir nossa pagina do Facebook (Blog Maldição!) e espero que gostem!
Todos os nervos
estavam aflorados naquela tarde de Domingo, abordo do Hiero o mais
luxuoso barco cassino daquela parte do Mississípi, uma lenda
surgiria, daquele barco sairia o maior nome do Poker daquela parte do
Mississípi.
Mas aquelas mesas
não estavam reservadas para os jogadores de bares, não, estavam
inscritos para o dito torneio apenas os magnatas mais poderosos do
estado de Louisiana, dentre eles uma grande lenda, talvez a maior,
Jonathan Kriminel.
Kriminel era um
magnata dono de uma imensa rede de minas de carvão, sangue das novas
tecnologias do vapor, ele era de família que vinha do norte junto
aos soldados da guerra, e como muitos ele se apossou de várias
terras perto de Nova Orleans, e ali fez fortuna se aproveitando do
caos da guerra, como dizem seus rivais, ele é um vampiro oportunista
e sem um pingo de decência, e as mãos cheias de dedos, mas nada
dessas implicâncias incomodavam Kriminel. Era alto e de porte
temerário, resolvia as coisas no grito ou na bala, ostentava um
bigode cheio que se ligava às costeletas volumosas, dando a ele um
ar ainda mais forte. Havia chegado aos quarenta anos a pouco e
agora com fortuna e família, ele não tinha mais nenhum tipo de
ambição no mundo dos negócios, o que não quer dizer que sua
empresa de mineração tenha diminuído o ritmo ou deixado de fazer
seus negócios na base da força e compras de terras de minas
assinadas a sangue de seus antigos donos.
Bom seu nome foi
mais que o suficiente para amedrontar meia dúzia de homens que
estavam corajosos com suas mãos sobre o coldre, já que agora o
magnata dedicava todo o seu tempo em se provar como maior jogador do
sul dos Estados Unidos. E ele vem tendo sucesso, pois é um
estrategista nato, prova disso é que poucos jogadores que tiveram o
maldito azar de se assentar na mesma “Green Table”
com ele conseguiram lhe arrancar mais de dois dólares.
Todos
os participantes, que no total soma fácil a duzentas pessoas.
Se confraternizavam, ou não, no bar do luxuoso cassino que corria o
Mississípi alimentando suas caldeiras com carvão de Kriminel, este
que estava sentado conversando animado com algum puxa saco, pelo
torneio e pelo whisky, do outro lado na entrada era observado por
poucos, uma figura de um velho, com um smoking empoeirado mas bem
alinhado, um andar altivo, com uma bengala e cara de inglês, coisa
como essas e nesses dias, poucos admitiam, mas ali estava a elite e
não baderneiros, por mais que suas vontades eram de jogar a carcaça
do velho servo da rainha para a lama do rio, mas o bom senso não
permitiu que ninguém ali fizesse alguma sandice.
Ou quase todos.
Kriminel se levanta
com uma carranca e virando o copo de whisky fazendo uma careta, ele
parte ardente para cima do ancião, que era muito menor que o
magnata, parando a alguns centímetros dele, Kriminel dispara aos
cuspes fazendo o ancião piscar.
_Olha aqui velho…
Aqui não é lugar para gentinha de sua laia Inglês, por que não de
a volta e corra para a saia de sua mãe do outro lado do mar?
Sem encarar o rapaz
que lhe insulta, o velho homem apenas sorri e fala em tom controlado.
_Não sou nenhum
inglês, filho, então guarde suas farpas e humores para as cartas de
mais tarde, olhe que o Dealer vai
dizer as cadeiras…
Sem
tempo de responder, Kriminel é obrigado a olhar para o organizador
que entra no bar com uma roupa um tanto cômica com aquela cartola
exagerada, ele sorria de boca aberta dando-lhe um ar de idiota, ele
sorteia as cadeiras de cada um, e as mesas que iniciaram as
eliminatórias, duzentos e vinte cadeiras dará início ao torneio
mas no fim apenas uma levará a quantia estonteante das apostas do
torneio de Poker de Louisiana.
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