O
que vocês sabem do misterioso caso do Edifício Joelma?
No
dia primeiro de janeiro de 1974 o prédio de 25 andares pegou fogo,
matando quase duzentas pessoas.
Creio
que vários de vocês já devem ter visto as cenas horríveis de
pessoas se jogando do prédio em chamas, devido ao desespero.
Impossível, hoje pleno 2015, não fazermos comparações com a
tragédia de 11 de setembro nos Estados Unidos.
Joelma 1974 |
WTC 2001 |
Mas a história do Joelma não passaria de apenas uma tragédia, se não fossem as estranhas casualidades que envolvem este acidente. Uma delas deixou as pessoas perplexas quando divulgada, este é o caso de Volquimar Carvalho dos Santos, esta história está tanto no filme de Clery Cunha chama de Joelma 23º andar, baseado na obra do médium espírita Chico Xavier, intitulado de Somos Seis.
A
história em si conta os últimos momentos de Volquimar, mas o que
realmente chocou, foi a revelação do espírito dela em carta
psicografada por Chico Xavier, em que ela relata que havia sonhado
com a tragédia.
As treze Almas:
Depois
de pesquisar bastante, pois sempre ouvi relacionarem a questão das
treze almas às treze pessoas não identificadas que morreram presas
no elevador do Joelma, descobri que existe um enorme equívoco, a
devoção nas chamadas de treze almas benditas, é muito anterior a
tragédia de 74, e por haver uma coincidência de números, as
pessoas, creio eu que pela vontade de conciliar sua fé a algo mais
palpável, acabaram por vincular uma coisa a outra. Mas na minha
opinião é só isso, uma associação forçada.
A Maldição do Joelma:
Conheçam
o Crime do Poço, em texto de Lara Aline:
O
Professor de Química da Universidade São Paulo, Paulo Ferreira de
Camargo parecia
ser um cidadão normal, acima de qualquer suspeita, porém foi
protagonista do crime
que ficou conhecido como O Crime do Poço. Paulo Ferreira, 26 anos,
solteiro, morava
na Rua Santo Antônio 104, quase na esquina da Av. Nove de Julho em
São Paulo.
A
família era constituída por sua mãe, Benedita Ferreira de Camargo
e suas duas irmãs, Maria
Antonieta e Cordélia. No dia 5 de novembro Paulo informou aos amigos
que faria uma
viagem com a família para o Paraná. Alguns dias depois enviou
notícias de que suas irmãs
e sua mãe teriam falecido em um acidente de carro próximo a
Curitiba. Sem funeral e prévia
comunicação da viagem pelas outras integrantes da família,
vizinhos e amigos passaram
a desconfiar de que algo não condizia com as declarações de Paulo.
Esse fato, através
de denúncias, levantou as suspeitas dos policiais que iniciaram uma
investigação.
Descobriram
que Paulo havia construído um poço no quintal da casa no final de
outubro alegando
que montaria uma fábrica de adubos e que a água encanada não
serviria para o desenvolvimento
de seu trabalho. Também coletaram informações na Universidade São Paulo
sobre o comportamento do suspeito, comportamento esse que só
aumentou a desconfiança
dos policiais. Além de professor, Paulo Ferreira era assistente, no
laboratório de
Química da USP, do Dr. Hoffman que mencionou alguns questionamentos
estranhos feitos
por ele como a sua curiosidade sobre quais seriam os melhores agentes
químicos para corroer
um cadáver.
No
dia 23 de novembro os policiais foram até a casa do suspeito e após
revistá-la interrogaram-no
sobre o poço. Paulo foi com os policiais até o local que a
princípio não apresentava
irregularidades. Os policiais chamaram o Corpo de Bombeiros e
solicitaram que
o escavassem e qual foi a surpresa ao encontrarem os corpos das três
vítimas de cabeça para
baixo, pois foram jogados, e com as cabeças envoltos em panos
pretos.
Os
corpos de Benedita Ferreira de Camargo, Maria Antonieta e Cordélia
Enquanto
os policiais escavavam o poço, Paulo Ferreira disse que iria ao
banheiro. As portas
externas da casa estavam sendo vigiadas por policiais. Paulo com
livre acesso ao interior
da casa pegou sua arma e cometeu suicídio.
Porem este não é o primeiro caso que pode ter amaldiçoado o terreno. A suspeita que na época do Brasil colônia, aquela área era usada para torturar e executar escravos que se rebelavam ou não cumpriam suas obrigações a contento, enchendo o terreno de dor e revolta.
Assombrado!
Mesmo hoje em dia, existem vários relatos de que o prédio ainda é
assombrado. Como vários relatos de aparições e fenômenos no
estacionamento, como luzes dos carros acendendo e apagando sozinhas,
vultos e toda a sorte de fenômenos.
Mesmo na filmagem do longa que eu mencionei acima, Joelma 23º andar.
Os atores e a equipe relataram várias coisas estranhas acontecendo
durante as filmagens, como barulhos vindo de lugares completamente
vazios, e a controversa foto do set, esta abaixo, onde ao que parece
um vulto surge próximo as atrizes. O diretor mesmo hoje afirma que
aquele vulto é completamente inexplicável.
Se é amaldiçoado e assombrado, cabe a vocês decidirem. Mas pela
superstição de nosso povo, o fato é que desde sua reinauguração
agora com o nome de edifício Praça da Bandeira, jamais conseguiu
alugar todas suas salas.
Então é isso, meus amigos, acreditam que eventos do passado pode influenciar o presente, assombrá-lo, deixo a cabo de vocês decidirem. Espero que gostem e tenham uma boa noite!
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