Fantasmas:
Aparições
de entidades conhecidas como fantasmas, são comuns em todo o mundo,
corriqueiras ate mesmo e fáceis de serem encontradas, acho que todo
mundo tem alguma história assim, seja em qual grau for e antes de
iniciar os estudos que pretendo expor aqui sobre o tema, quero fazer
dois relatos pessoais.
O
primeiro relato, diz respeito à noite em que eu e um amigo estávamos
conversando sobre uma câmera de tirar fotos que este meu amigo tinha
comprado a poucos dias, sentados em uma escada da entrada de um
prédio próximo a rua, que eu me lembre deveriam ser umas dez horas
da noite de um domingo, em uma cidade do interior, logicamente, não
havia uma única alma próxima de nós, tinha um carro parado, não
me lembro qual era este carro, mas não é importante, o que ocorre é
que este meu amigo queria me mostrar o poder do zoom da câmera, que
para a época era uma das mais potentes, e ele focou nas calotas do
carro e deu o zoom, ele queria me mostrar que dava para pegar
perfeitamente uma minúscula mancha naquela calota, então como tenho
uma visão ruim, me levantei antes da foto e fui ate o carro, me
abaixei e olhei bem a mancha, analisando o formato para ver bem se
não sairia desfocada ou deformada pelo zoom, e me lembro bem disso,
antes de voltar ate as escadas onde estávamos sentados, eu olhei
para os dois lados para ver se tinha alguém por perto, por que
poderia parecer estranho eu agachado perto das rodas do carro,
poderiam interpretar errado, dizer que eu pretendia furtá-las, e não
havia ninguém na rua. Ele então por inexperiência, tirou uma foto
sem zoom depois que eu me sentei, então ele ate gargalhou, e ignorou
a primeira foto e depois tirou corretamente dando zoom na mancha da
calota, fiquei admirado com aquela foto, a mancha estava perfeita a
foto havia perdido muito pouca resolução pelo zoom, porém o
estranho aconteceu quando ele abriu a primeira foto para apagá-la,
tinham dois pés na foto, na calçada ao lado do carro, como que
caminhando, ele me perguntou se havia passado alguém ali, eu
respondi que não, que a única pessoa a passar por ali tinha sido a
quase uma hora, fiquei boquiaberto quando ele me mostrou a foto, dois
pés perfeitos, com tênis marrons que desapareciam na altura dos
joelhos, tinha pressa pelo que dava para ver, e sumia no meio da
imagem, ficamos ali analisando a foto por mais algum tempo, logo sem
dizer nada o temor nos obrigou a ir embora.
O
Segundo caso aconteceu quando eu era bem pequeno, fui com minha
família visitar minha avô materna que morava em outra cidade, a
casa era bem grande, tanto que também estava la uma tia com seu
filho, um pouco mais jovem do que eu, pois bem, tudo corria bem
naquelas férias, ate que em uma noite, dormíamos todos em um
quarto, eu e meus irmãos e meus pais em outra cama.
Quando
todos acordamos assustados com falatório do pessoal do lado de fora,
o que era estranho pois eram umas três da manhã ainda, mas nem
precisamos sair do quarto, logo descobrimos o motivo do alvoroço,
tinha uma mensagem no espelho, escrito com o batom da minha mãe, o
meu irmão mais velho estava todo pintado, a luz do quarto não
acendia, apenas o abajur, quando olhamos, ela havia sido retirada
dali, só mais tarde achamos ela, saímos às pressas do quarto, a
casa toda tava uma bagunça, a cachorro de guarda, um pastor Alemão
de mais de cinquenta quilos estava solta mas não deu um latido, as
revistas em quadrinho que meu tio colecionava estavam rasgadas no
quintal, a geladeira aberta, mais uma infinidade de detalhes, estes
são os que eu me lembro melhor, o mais importante, um quadro que
minha avô adorava, que estava na sala estava virado contra a parede,
com o prego lhe furando a tela, hoje eu acho que entendo talvez o que
houve, e do porque do meu tio que era seminarista insistiu que
deveríamos nos livrar do quadro… Se me lembro bem, tinha uma
criança chorando naquele quadro.
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